quinta-feira, 24 de setembro de 2009

..::! SUPER RED OHM !::..

Segue abaixo filhote de Super Red OHM que está disponivel para venda, tenho muitos no mesmo padrão que vou postar as fotos em breve.



vendido

Filhote ainda Jovem com apenas 80 dias, Saúdável e apto a reprodução.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

3º Encontro Betta Brasil de Criadores de Peixes Ornamentais

Em 10 de Outubro de 2009 termos mais um excelente evento que é o encontro betta brasil de criadores de peixes ornamentais. Organizado por um dos maiores conhecedores dessa área, o nosso grande amigo Márcio (http://www.bettabrasil.com.br/) tenho certeza que também será um grande evento.



Participem, não deixem escapar essa oportunidade de conhecer os demais criadores e trocar experências que de fato é o que realmente nos une em um só objetivo, melhorar o Hobby.

1ª Exposição de Bettas de Linhagem do Recife

A 1ª Exposição de Bettas de Linhagem do Recife aconteceu no Mercado da Madalena nos dias 11, 12 e 13 de Setembro no Recife com a presença de grandes criadores renomados no cenário nacional. Obtivemos também acesso a fotos e noticias sobre o evento através de links e sites e o evento foi um grande sucesso de público e qualidade dos peixes expostos.

Segue algumas fotos de exemplares campeões e cobertura do evendo para aqueles que ainda não obtiveram acesso à exposição;





Parabéns aos organizadores do evento e muito obrigado ao Robinson por ter cedido as fotos do evento. Isso contribuiu muito para a divulgação do nosso Hobby e são atitudes como essa que engrandecem a cada dia a criação de Bettas no Brasil.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Anatomia Interna do Peixe Betta

RESPIRAÇÃO
Bettas são anabantídeos, ou seja possuem um órgão acessório de respiração, logo acima das guelras, através do qual respiram oxigênio atmosférico. Dessa mesma família são, por exemplo, as Colisas e os Tricogasters.

Esse órgão, o labirinto, é uma forma primitiva de pulmão que se desenvolve algumas semanas após seu nascimento. Consiste em cavidades em cada lado da cabeça que contêm diversas placas ósseas recobertas com um tecido enrugado em que há muitas vasos sanguíneos circulando. Isto cria uma área de superfície grande com que o oxigênio pode ser absorvido. Os peixes nadam para a superfície, onde cospem uma bolha de ar usado e obtém uma nova. As brânquias também são usadas pelos peixes, mas não são suficientes para fornecer todas as exigências da respiração e absorção de oxigênio. Não é incomum vermos Bettas que sobreviveram por várias horas fora da água, sendo mais abalados pelo ressecamento da pele do que por asfixia.

Peixes com labirinto têm uma outra característica, todos os órgãos internos estão comprimidos na parte dianteira do corpo, de modo que a parte traseira tem somente a espinha,músculos e parte da bexiga natatória. O corpo do peixe é assim notavelmente flexível e explica a particular aerodinâmica dos Bettas. Seu formato é indicativo de sua preferência por água calmas, de pequeno movimento.
BEXIGA NATATÓRIA

É um dos órgãos mais importantes dos peixes e funciona como um tanque de flutuação para controlar a posição do peixe na água, pode encher ou esvaziar para manter o peixe em posição estável em qualquer profundidade.

Quando funciona mal, o aquariófilo precisa saber de sua importância, pois o peixe pode boiar o afundar muito.


Ela também é utilizada algumas vezes para emitir ruídos pelos peixes que podem ser ouvidos inclusive fora do aquário.

Algumas espécies que vivem no fundo não as possuem e precisam nadar com mais força para não ficarem muito embaixo.

GUELRAS

Graças à elas, os peixes obtêm oxigênio da água em que nadam. São órgãos delicados, ramificados. Estão situadas atrás da boca, por onde a água entra e é impelida pelas membranas que revestem os capilares, invadindo os capilares, enquanto é expelido o dióxido de carbono.

Não são todos os peixes que obtêm oxigênio exclusivamente pelas guelras, alguns podem absorver ar da superfície.

Os peixes-gato, por exemplo, engolem bolhas de ar, que vão para os intestinos, onde o oxigênio é absorvido pelas paredes intestinais.

A BOCA E A MANDIBULA


A boca e a mandíbula dos peixes são diferentes de acordo com sua alimentação. Não mastigam o alimento e alguns trituram o que ingerem na garganta.

Os dentes pequenos servem para ajudar a segurar a presa e outras espécies, como a piranha, por exemplo, possui dentes grandes, que são cravados no seu alimento.

RINS


Proporcionalmente, os rins dos peixes são muito maiores que os dos mamíferos. Esses órgãos precisam desenvolver uma ampla atividade para manter o equilíbrio da água em seu corpo, já que ficam rodeados de água. Alguns peixes que podem viver tanto em água doce quanto salgada, têm os rins especialmente adaptados para enfrentar essas diversas condições da água.

LINHA LATERAL


Os peixes possuem ao longo do corpo de ambos os lados, uma linha chamada lateral que vai das guelras até a cauda. Essa linha pode ser reta ou curva, e é um tubo fino que contém minúsculos órgãos dos sentidos, que podem detectar movimentos na água à sua volta e são como uma espécie de radar.


Quando nadam em cardumes se utilizam dessa linha para se posicionar e muitas espécies procuram por comida também através dela.

OLFATO


Alguns peixes possuem os órgãos do olfato muito desenvolvidos, os quais podem se situar em depressões na cabeça, como nas enguias, por exemplo. Essas espécies conseguem encontrar comida mesmo em águas escuras e turvas, quando os olhos não podem ajudar.


Existem peixes que vivem em cavernas e não possuem olhos, mas competem por comida de igual para igual com os outros peixes, por isso, acredita-se que eles utilizem o olfato para obter alimentos.
DIFORMISMO SEXUAL DOS BETTAS
Os machos tem as cores mais intensas, as nadadeiras mais longas e são muito territorialistas. "armando-se" para outros machos, para fêmeas ou mesmo para sua própria imagem em um espelho.



Embora menos comum, existem fêmeas agressivas. Por isso, nem sempre é fácil distinguir um macho jovem ou de nadadeiras menores de uma fêmea bem dotada. A prova dos nove para identificação dos sexos é, afinal, a existência de um ponto branco na região anal da fêmea, o "ovopositor", por onde são expelidos os ovos durante o casamento. Outra forma de reconhecimento é saber que é o macho quem que fabrica o ninho de bolhas. Ele o faz assoprando ar através da boca, onde é aprisionado por uma secreção, adesiva, de glândulas ali existentes. A construção ocorre quando a temperatura está na faixa de reprodução normal, entre 25° e 30°.

Fonte: http://www.peixebom.com.br/
           Rev Bras Reprod Anim, Belo Horizonte, v.30, n.3/4, p.134-149, jul./dez. 2006. Disponível em http://www.cbra.org.br/

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Anatomia Externa do Peixe Betta

Peixes ornamentais compartilham com a maioria dos peixes uma estrutura particular, constituída pela maioria dos órgãos possuídos pelos humanos, acrescidos de outros, tais como a bexiga natatória, por exemplo. Dentes, língua, fígado, rins, um coração simplificado, uma forma pulmão adaptado ao meio, tudo isso neles encontramos. O Betta é semelhante aos outros peixes, porém possui suas nadadeiras e seu órgão responsável pela respiração acessória como destaque de sua espécie.
O formato dos Bettas splendens é estabelecido pelo esqueleto ósseo.
A coluna vertebral vai da cabeça (onde está localizado o cérebro do animal) à cauda e é feita por pequenas vértebras.
Ligadas às vértebras estão as costelas, que protegem a maioria dos órgãos vitais. Placas ósseas, chamadas opérculos, uma de cada lado, recobrem as guelras. A partir dos dois meses de idade, o dimorfismo sexual se torna bem evidente, pois as nadadeiras dos machos se desenvolvem mais, apresentando-se, na espécie adulta bem maiores que as das fêmeas.
 Em algumas espécies nativas, essa distinção é feita somente a partir do comportamento do macho, o qual se apresenta bem mais agressivo que a fêmea.
Bettas são anabantídeos, ou seja, possuem um órgão acessório de respiração, logo acima das brânquias, através do qual respiram oxigênio atmosférico. Peixes com labirinto têm uma outra característica, todos os órgãos internos estão comprimidos na parte anterior do corpo, de modo que a parte posterior tem somente a espinha, músculos e parte da bexiga natatória.
Tanto a anatomia do betta, como a suas cores, são altamente variadas e diversas.A maioria das pessoas usam nomes Ingleses para dar nome a anatomia dos bettas, como "Double-Tail"(Bettas que tem Cauda Dupla). Os bettas possuem 4 nadadeiras, a nadadeira Dorsal(que fica em cima do dorso do animal), a nadadeira Anal(localizada na parte de baixo do dorso do animal, a "barriga", a nadadeira Ventral ou Pélvica(localizada muito proxima a cabeça do animal) e finalmente a nadadeira caudal, é por causa dela que geralmente os "tipos" de bettas são formados, tais como :
Double tail DT (cauda dupla): Esta cauda podemos dizer que esta na origem de todos os diferentes tipos de caudas que hoje conhecemos. tem a característica de possuir uma cauda dividida em duas partes, regra geral a sua divisão é homogénea e existindo tanto curtas como longas, há alguns casos com caudas de lados diferentes tanto no tamanho no comprimento como na largura, sendo estes também considerados de dupla cauda.



Veiltail, VT (cauda de véu): Esta cauda é caracterizada por serem em geral bastante longas e finas, e quando quer fazer uma demonstração de força aos seus adversários ou de vigor para as fêmeas, esta tem uma abertura maior na parte mais perto da base do tronco do que na extremidade deixando-a muito parecida a forma de um véu que esta a ser empurrado por uma ligeira brisa.



Deltas DT (cauda delta): Esta cauda é caracterizada por ter um tamanho bastante razoável e pela abertura em forma de leque, o que o deferência do cauda de véu, e quando o macho faz alguma demonstração de força, esta tem um ângulo de abertura entre os 30º aos 100º de ângulo.



Super delta Tail SDT (cauda super delta): Cauda com as mesmas características da cauda delta, mas com a particularidade de ter uma abertura superior a esta, podendo ir de um ângulo mínimo de 100º ate os quase 180º. Muitas das vezes que vemos um destes exemplares bem desenvolvidos é bastante difícil de os diferenciar dos Halfmoon.



Halfmoon HM (cauda meia lua): Os Halfmoon ou cauda meia lua são chamados de esta maneira devido a abertura da cauda a quando quer fazer-se notar ser igual a 180º, sendo considerados por muitos dos amantes deste peixe como o máximo em beleza e harmonia, tanto pelas longas caudas e barbatanas que possui como pela sua amplitude de abertura no momento em que quer demonstrar a sua força, o seu tamanho, a beleza e estado de perfeita saúde em que se encontra. Também em esta variedade de cauda encontramos uma diversidade de cores, que na maioria dos casos resulta da combinação de machos de cores sólidas com fêmeas de cores variadas, encontrando de esta maneira muitas cores mármore, butterflies e cores exóticas. Também existe alguns exemplares com abertura da cauda superior a 180º, estes chamados de overhalfmoon. Os peixes HM considerados em concursos como exemplares perfeitos e merecedores de prémios são aqueles que no contesto total as barbatanas dorsal e ventral têm o tamanho igual a cauda, formando no conjunto uma lua quase cheia. Também é de salientar que quando cruzados dois exemplares de esta estirpe, todos eles vão possuir o gene HM, mas só uma parte dos rebentos que atingem a maturidade é que ficam com a cauda que lhes da o nome.



Crowntail CRT (cauda de coroa): O betta com a cauda de coroa é facilmente reconhecida e diferenciada das outras, já que é caracterizada por ter em todas a barbatanas (ventrais, dorsal e peitoral) e cauda prolongamentos dos filamentos espinhosos, estas podem ser de vários tipos, como os raios duplos, triplos, múltiplos, desordenados, cruzados o Kingcrowntail, curtos e longos.



Plakat PKT (cauda curta): Cauda com as características o mais próximo dos seus ancestrais, por ser bastante curta e arredondada, também a barbatana ventral tem um acabamento característico acabando na maioria em bico. Ao longo dos tempos com poucas modificações, mas existindo já muitos de eles de cauda com bastante abertura, quase com ângulo de um HM (180º), e possuidores do gene halfmoon.

Mas além dos tipos de cauda, há também uma grande variabilidade nas cores, tal como:

As cores sólidas: São indivíduos de cores bem acentuadas e definidas, que não demonstram nenhuma outra coloração no mesmo espécimen. Ex.: Preto, laranja, verde, azul royal, púrpura, azul metálico, vermelha, branco, amarelo e outros.



Os bicolores: São indivíduos que no seu padrão base contêm duas cores bases, mas sem nenhum outro tipo de mancha, seja no tronco ou qualquer uma das barbatanas. Ex.: Azul/Amarelo, Azul/ Branco, Castanho/Amarelo, Vermelho/ Amarelo. Preto/ Amarelo e muitas outras.



As cores butterfly: São indivíduos que no seu padrão base contêm duas ou mais cores, e porque estes já não são chamados de bicolores, pela existência de duas ou mais cores nas diferentes partes do betta, desde que estejam bem ordenadas. Ex.: Deixem a vossa imaginação correr com todas as cores que possam imaginar.



As cores mármores e Cambodja: São indivíduos que no seu padrão de cores podaram ser muito variados isto é, nas cores Cambodja na totalidade dos casos o tronco do betta tem sempre uma cor mais clara em relação as cores das barbatanas, podendo esta ser da mesma cor mas mais forte ou de uma outra. Os mármores penso que não haverá qualquer dúvida em perceber que trata-se de indivíduos com o corpo e as barbatanas de cores distribuídas pelas diferentes partes do corpo, sejam elas só duas ou mais cores. Ex.: Nos da cor Cambodja podem ter das mais variadas cores e mais de duas desde que a cor do corpo do peixe seja sempre mais clara que o resto, Os Mármores têm uma infinidade de mutações que podem aparecer, mais uma vez vamos colocar a imaginação a trabalhar.
Os demais sistemas anatômicos do Betta são similares aos dos peixes ornamentais em geral.

Não deixem de ler o próximo artigo sobre Anatomia Interna, pois aprenderemos um pouco sobre as funcionalidades de cada orgão, util para identificarmos doenças e males que o betta poderá apresentar ao longo de sua vida.

Fontes: Wilkipedia
       
Fotos e figuras: www.bettabrasil.com.br
                 Rev Bras Reprod Anim, Belo Horizonte,v.30, n.3/4, p.134-149, jul./dez. 2006. Disponível em http://www.cbra.org.br/


quarta-feira, 9 de setembro de 2009

VISAO E MISSAO DO BLOG FTBETTAS

Este Blog tem como objetivo apresentar a todos uma revisão de literatura sobre a criação, o manejo, a reprodução dentre outros assuntos de maneira simples e objetiva sobre o peixe Betta splendens, um dos mais belos peixes ornamentais cultivados.

Existem variadas formas de criar esses peixes, não existindo um consenso entre produtores sobre qual é a maneira mais eficiente.

O blog apresenta uma metodologia simples de manejo, reprodução, cuidados, dentre outros, que vem sendo utilizado por produtores, obtendo-se bons resultados há anos.

Aspectos ligados à biologia, reprodução, comportamento e genética serão abordados de forma a elucidar as dúvidas que pairam quanto ao cultivo dessa espécie.
Fiquem atentos aos novos artigos, pois nossa missão é exemplificar ao máximo o entendimento sobre essa espécie fantástica Betta Splendens. 
Postado por: Fernando Toloto
Foto: Fernando Toloto (Black Copper OHM - Plantel FTBettas)

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

APRESENTAÇÃO DA ESPÉCIE


Betta splendens, Peixe-de-Briga (Brasil), ou simplesmente Betta, é um peixe originário da bacia do rio Mekong, na península Malaia (China, Mianmar, Laos, Camboja, Vietnã e Tailândia), sudeste Asiático.

O nome Betta teve origem numa tribo guerreira nativa do Sião, os "Ikan Betta", e o Splendens tem sua origem no latin, splendore.

Em 1849, Cantor foi o primeiro a descrever o peixe cientificamente, como Macropodus pugnax, mas em 1909 o ictiologista americano Tate Regan percebe que já havia espécie com esse nome e a rebatiza com o nome atual, Betta splendens.

Entre os peixes ornamentais de água doce, os Betta splendens são considerados os mais bonitos. Na forma selvagem, são bem diferentes, possuem cauda curta e cores opacas.

Em 1896, ocorre a primeira introdução desse peixe no aquarismo da Alemanha e em 1910, nos EUA. Desde então, cruzamentos sucessivos buscando selecionar certas cores e formas fizeram surgir inúmeras variedades linhagens.

Seu habitat natural é em charcos e plantações de arroz (águas de pouca ou nenhuma correnteza, com baixos níveis de oxigênio) e sua alimentação é basicamente de mosquitos, larvas e vermes, encontrados em abundância nesses locais.

Este peixe tem a particularidade de respirar o ar atmosférico, graças a orgãos chamados de labirintos, que fazem com que o ar passe bem próximo da corrente sangüínea dele, proporcionando a troca de oxigênio com o sangue por meio de difusão. Durante a época de reprodução os machos defendem seu território formado em redor de um "ninho-bolha", que eles próprios constroem e mantêm. As fêmeas visitam os machos que as cortejam até estas libertarem os ovos. Em seguida e após a fertilização, os machos colocam os ovos no ninho e expulsam as fêmeas do território.
Em geral as fêmeas são pacíficas, e os machos só são agressivos com outros machos da mesma espécie (freqüentemente lutando até a morte). É um peixe muito resistente.


Fonte:
http://www.bettabrasil.com.br/

Foto:
Fernando Toloto (Betta White Opaque OHM - Plantel FTBettas)